Cultura

Lavouras de soja no RS apresentam sinais de estresse hídrico

Chuvas localizadas e desuniformes, associadas a elevadas temperaturas, trazem consequências negativas para o balanço hídrico da cultura

Foto: Divulgação DP - Em Pelotas, estado sanitário é considerado satisfatório

Com 23% das lavouras de soja no Rio Grande do Sul na fase de enchimento de grãos, as chuvas, localizadas e desuniformes, associadas a elevadas temperaturas, trazem consequências negativas para o balanço hídrico da cultura e criam disparidades nas condições das lavouras. 

De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado na quinta-feira (08/02) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), em regiões onde não choveu o suficiente, como no Noroeste do Estado, há sinais de estresse hídrico, que pode afetar o potencial produtivo. As plantas exibem sintomas de murchamento, expondo a face inferior das folhas em direção aos raios solares, que causa queimaduras nessas partes. Observa-se também o início do processo de desprendimento das folhas mais baixas nas lavouras mais afetadas pelo déficit hídrico, as quais apresentam rápido amarelecimento e senescência.

Entretanto, nas áreas que receberam volumes pluviométricos mais significativos ou intermediários, a situação das lavouras de soja é satisfatória, com as plantas emitindo brotações, com estatura em conformidade com a fase fenológica em que se encontram, o que sugere resultados produtivos alinhados às projeções estabelecidas inicialmente.

Quanto ao manejo fitossanitário, a atenção principal tem sido direcionada à ferrugem-asiática. As altas precipitações no início do ciclo da cultura beneficiaram o desenvolvimento da doença. Apesar da baixa umidade nas últimas semanas, o que retarda o avanço da doença, permanecem o monitoramento e a aplicação do protocolo de controle preventivo.

Em Pelotas

Na região de Pelotas, a cultura encontra-se predominantemente na fase de desenvolvimento vegetativo, seguida pelas fases de floração e enchimento de grãos. Nas lavouras localizadas em regiões mais elevadas das coxilhas e em solos arenosos, já se observam os efeitos da falta de umidade. As demais lavouras continuam em desenvolvimento em razão do teor residual de umidade nos solos. O estado sanitário é considerado satisfatório.



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